Home
Sobre Antonio Miranda
Currículo Lattes
Grupo Renovación
Cuatro Tablas
Terra Brasilis
Em Destaque
Textos en Español
Xulio Formoso
Livro de Visitas
Colaboradores
Links Temáticos
Indique esta página
Sobre Antonio Miranda
 
 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Foto: Google

 

ANTONIO LIZÁRRAGA

(Argentina)

 

Antonio Gundemaro Lizárraga (1924, Argentina - 15 de novembro de 2009, São Paulo, Brasil) foi escultor, pintor, artista gráfico e designer. Mudou-se para São Paulo em 1959 onde iniciou sua carreira como ilustrador do Suplemento Literário do jornal O Estado de S. Paulo, atividade que exerceu até 1967. Seus desenhos desse período se situam entre a figuração e a abstração.

Atuou como designer em projetos gráficos para editoras e objetos para indústrias. A partir da década de 1970, dedicou-se a outros meios expressivos como a gravura, a escultura e a pintura, e também criou interferências no espaço urbano e instalações.

Em 1983, vítima de uma trombose Antonio Lizárraga sofreu paralisia de pernas e braços. Em decorrência desta, o artista passou a contar com a colaboração de assistentes para a execução de suas obras. Dedicando-se à composições geométricas, o que dita seus projetos sobre suportes provisórios e orienta toda a sua transposição para os suportes definitivos.

Foi pesquisador do CNPq entre 1987 e 1999.[2] Seu trabalho inspirou os livros: Antonio Lizárraga: Uma Poética da Radicalidade, de Annateresa Fabris, em 2000, e Antonio Lizárraga: Quadrados em Quadrados, de Maria José Spiteri, em 2004.

Faleceu em 15 de novembro de 2009, em São Paulo, vitima de insuficiência cardíaca.

 

    

LIZÁRRAGA, Antonio.   Comunicados lacônicos.      
Cotia, SP:  Ateliê Editorial, 2008.  119  p.         
ISBN 978-85-7480-402-6
Exemplar da biblioteca de Salomão Souza


-a-

 

       Quando o sol desfolha as árvores
fábricas de portas abertas
atacam a multidão desarmada.

-b-

lacônico comunicado
decide que
a paz
deve permanecer em posição  de sentido.

-c-

o caracol está com frio
foi desalojado.

-d-

de costas para a arquibancada
o aprendiz de pedreiro
despenca no vácuo

ainda não foi localizada a caixa preta

 

       ***

obscena vegetação limítrofe embaça as filigranas da insônia


meu pai costumava ficar horas esperando o trem cargueiro
quando este passava acendia um cigarro e ficava silencioso
ouvindo o traquejar de rodas esticando distâncias
eu me divertia equilibrando-me sobre os trilhos
aprendendo a partir


***

quando meu corpo ama
quer estar só
sem mecanismo auxiliares


***

      SUL / SUD / SUR


quando a saudade austral
vai enchendo os copos
com um vento lotado de planetas
os homens e as mulheres
esquecem a tristeza e
ficam solidariamente solitários

 

*
VEJA e LEIA outros poetas da ARGENTINA em nosso Portal:
http://www.antoniomiranda.com.br/Iberoamerica/argentina/anrgentina.html

Página publicada em março de 2025.

 

 

 


 


 

 

 
 
 
Home Poetas de A a Z Indique este site Sobre A. Miranda Contato
counter create hit
Envie mensagem a webmaster@antoniomiranda.com.br sobre este site da Web.
Copyright © 2004 Antonio Miranda
 
Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Home Contato Página de música Click aqui para pesquisar